Em uma madrugada (dias 17.06-18.06) entre uma e outra camada de aquarela.
Nesse momento (3:30h), ouvindo Elis Regina, espero a aquarela secar pra mais uma camada, depois de errar uma ilustração inteira (que tomou 2h da minha jornada), depois de virar a casa atrás dos meus pincéis, depois de uma tarde me dedicando inutilmente à geometriadescritiva. A notícia boa é que as idéias que me faltavam chegaram logo. A ruim é que eu inventei (mais uma vez, esqueci que da última bateu o arrependimento) de ilustrar com aquarela. Tudo bem que os efeitos são tudo de bom, é a técnica mais linda do universo, maaaaaaaaaaaas, como disse a professoraperfeitaLuciana, o ideal é fazer uma meditação antes de encostar na aquarela. O que significa que tudo começa muito bem até aparecer o sono, e aí fica nítido no papel o que você fez ou não com lucidez. Sem contar que a espera entre uma camada e outra torna o sono inevitável e a noite muito mais longa, porque o que eu teria feito em 2h (com Magic color) eu fiz em 9h. Aí, metade do meu brinquedo ficou linda, a outra metade ficou zoada. E quem vai corrigir? Só as duas professoras mais perfeitas da UT, só as duas melhores ilustradoras do Paraná. (pânico)
Ontem (segunda) foi um dia maravilhoso. Mesmo sem dormir. Tirando o frio desgranhento, tirando as malditas aulas, foi um ótimo dia. Pra começar, não tive sono. Não dormi fazendo trabalho e fiquei super bem pela manhã, pasmem. Se não fosse o fato de ter que pegar ônibus num frio de 2º, estaria bem-humorada, inclusive (=O uau). O céu estava per-fei-to, o sol estava uma delícia. E aí ganhei uma pulseira linda de um jeito meeegafofo (ênfase no megafofo). Agora juntem isso ao céu perfeito, ao sol (belo, azul) e entendam as reticências...
Depois da aula, não quis voltar pra casa. Rodei no shopping (nenhuma loja incentivou meu consumismo, achei interessantíssimo, mas depois penso a respeito), pensei em ir ao cinema, mas com o céu tão perfeito eu precisava andar. Ouvindo o álbum “Cantada” da Adriana Calcanhotto, num dia bonito, a maior necessidade que se sente é a de andar sem rumo, de preferência berrando “cái a taaaaarde, e tudo paaaaarda”, mas não dá pra cantar assim na rua, então eu me contento em ouvir a música. O plano era andar até cansar, até dar vontade de ir pra casa, até querer pegar ônibus, até querer parar (traduzindo: o plano era andar até o MON, sentar na grama e pensar em nada).
Nesse momento (3:30h), ouvindo Elis Regina, espero a aquarela secar pra mais uma camada, depois de errar uma ilustração inteira (que tomou 2h da minha jornada), depois de virar a casa atrás dos meus pincéis, depois de uma tarde me dedicando inutilmente à geometriadescritiva. A notícia boa é que as idéias que me faltavam chegaram logo. A ruim é que eu inventei (mais uma vez, esqueci que da última bateu o arrependimento) de ilustrar com aquarela. Tudo bem que os efeitos são tudo de bom, é a técnica mais linda do universo, maaaaaaaaaaaas, como disse a professoraperfeitaLuciana, o ideal é fazer uma meditação antes de encostar na aquarela. O que significa que tudo começa muito bem até aparecer o sono, e aí fica nítido no papel o que você fez ou não com lucidez. Sem contar que a espera entre uma camada e outra torna o sono inevitável e a noite muito mais longa, porque o que eu teria feito em 2h (com Magic color) eu fiz em 9h. Aí, metade do meu brinquedo ficou linda, a outra metade ficou zoada. E quem vai corrigir? Só as duas professoras mais perfeitas da UT, só as duas melhores ilustradoras do Paraná. (pânico)
Ontem (segunda) foi um dia maravilhoso. Mesmo sem dormir. Tirando o frio desgranhento, tirando as malditas aulas, foi um ótimo dia. Pra começar, não tive sono. Não dormi fazendo trabalho e fiquei super bem pela manhã, pasmem. Se não fosse o fato de ter que pegar ônibus num frio de 2º, estaria bem-humorada, inclusive (=O uau). O céu estava per-fei-to, o sol estava uma delícia. E aí ganhei uma pulseira linda de um jeito meeegafofo (ênfase no megafofo). Agora juntem isso ao céu perfeito, ao sol (belo, azul) e entendam as reticências...
Depois da aula, não quis voltar pra casa. Rodei no shopping (nenhuma loja incentivou meu consumismo, achei interessantíssimo, mas depois penso a respeito), pensei em ir ao cinema, mas com o céu tão perfeito eu precisava andar. Ouvindo o álbum “Cantada” da Adriana Calcanhotto, num dia bonito, a maior necessidade que se sente é a de andar sem rumo, de preferência berrando “cái a taaaaarde, e tudo paaaaarda”, mas não dá pra cantar assim na rua, então eu me contento em ouvir a música. O plano era andar até cansar, até dar vontade de ir pra casa, até querer pegar ônibus, até querer parar (traduzindo: o plano era andar até o MON, sentar na grama e pensar em nada).
No caminho, esbarrei com meu amigo, o Jan, e fui fazer companhia pra ele enquanto ele alargava a orelha comemorando a aprovação no teste do DETRAN. Literalmente arrombaram a orelha dele, meodeos, aquele cara não sabia o que tava fazendo, tenho certeza. Tirou litros e litros (mó cena Kill Bill) de sangue, ui. Pelo menos o nervosismo pré-piercing não foi descabido, hauahuahua, que mórbido!
Enquanto o Jan perguntava, de 5 em 5 minutos, “minha orelha ta sangrando?” intercalando com frases como “dói pra caralho!” ou “Carol, tá ardendo...”, decidimos fazer hora no Café Mafalda. Fechado. Café do Teatro. Fechado. Casa Lilás do Largo. Fechado. Fomos ao Mueller de uma vez, com um refil de coca do burguer king, cenas hilárias e algumas risadas. Depois disso dormi pra sempre. Meus professores diriam que foi um dia inútil porque fiz zero das coisas que deveria, mas foi super bom.
Trecho resumido de um dos diálogos de família durante minha hibernada. Se repetiram várias vezes.
Mãe: - Carol, você tem trabalho?
Eu: (pausa pra acordar e processar a mensagem) – Teeeennhhoo (duração de 10 segundos, aproximadamente)
Mãe: - E é pra quando?
Eu: - Provavelmente amanhã.
Mãe: - E você não vai fazer?
Eu: - Talvez.
Mãe: - Talvez quando?
Eu: - Não sei. Talvez não-agora.
Mãe: - E se você dormir até amanhã?
Eu: - Aí eu faço amanhã.
Mãe: - Não é melhor hoje?
Eu: - Não. Melhor hoje é dormir.
Mãe: - Mas, filhinha, e se você estiver sonâmbula e não sabe o que tá falando? Eu acho que eu deveria te acordar. Você não acha?
Aiai. =p
Hoje (terça) o dia começou com um sermão militar (patético, por sinal) do professorzinhoafetado. Resumo da manhã: não sei indesign (ai!) e não assisti ao filme-pastelão da aula de tecnologia sobre o qual teremos que escrever na semana que vem. De tarde, surtei em vão com GD, esculpi em vão tabletes de sabão com estilete (e tive meu protótipo 100% menosprezado pelo professor. Nas palavras dele -> “MEODEOS! Você não consegue fazer melhor? Se você me entregar ‘ISSO’ sua nota vai ficar baixa” ¬¬). Ou seja, me internei em vão na sala. Depois voltei pra casa, dormi duas horas, assisti a um filme, pensei na vida, comecei o trabalho, e depois de comer um miojo as 4h da madrugada, desconfio que Design não faz nada bem a saúde. Eu até tinha algo interessante pra escrever, mas vou lembrar com que cérebro?
Pois é. A faculdade me enlouquece, mas está tudo seguindo bem. Estou feliz com várias coisas. Uma delas é que percebi que bastante gente, mais do que eu esperava, torce por mim, de verdade, vejo nos olhos. Minha saúde está se esvaindo, hauahuahua, meu organismo clama por férias, mas, fora isso, está tudo muito bom, muuuito bom (ênfase no ‘muuuito bom’ =p). Agora ‘me-vou’ antes que não dê tempo de terminar os trabalhos (como se tivesse algum tempo).
Nota de hoje (quarta): Dia inútil. O tempo voou e eu nem vi. Quando dei por mim eram 10h da manhã e eu ainda estava em casa. Fiquei, durante 12h, fazendo o pior trabalho da minha vi-da. Ficou um li-xo. E eu entreguei pra Maristela. Logo pra Maristela. Se fosse pra Joselita, tudo bem, mas a MARISTELA! Ó céus. Já cansei de escrever aqui que eu dormi, parece que eu só faço isso. Dormi a tarde inteira, é, e agora vou dormir de volta. Boa noite, da próxima espero estar inspirada.
* ouçam a música citada, é uma delícia de ouvir. Não achei o vídeo, vai aí a letra. [o vídeo que aparece do lado da letra é da música "noite" e não da "sobre a tarde"]
* acabo de descobrir mais músicas perfeitas da adriana calcanhotto, e preciso urgentemente delas, ó céus, questão de vida. vai aí um vídeo só pra vocês ficarem de cara. A vontade é de linkar todos, ms fica pra outro dia.
Um comentário:
energético funciona melhor do que café?
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