segunda-feira, 18 de maio de 2009

escrito nas telhas

Surge um ser insano em mim que quer matar pessoas e começa a metralhar em silêncio milhões de frases cheias de histeria reclamando e brigando sobre bobeiras que inconsicente (e hormonalmente) me enxem de ódio. O lado são dosa e pensa "pára, ui, hormônio babaca, eu nunca sentiria raiva disso" e o lado histérico continua sentindo uma raiva irracional de tudo, tu-do, e eu pareço uma mulherzinha neurótica irritada intratável brigona carente comilona implicante chorona gorducha ciumenta psicótica maníaca ninfomaníaca e o escambau.

Agora eu quero milhões de estampas na minha parede, uma meia-calça canelada, alguns centímetros a menos de cintura, 3kg a menos na balança, mil potes de kerastáse pro cabelo, um spa, massagem, luvas de hidratação, carteira de motorista, explosivos (muitos), contos quentes, música latina, dose dupla de tequila, uma banheira imensa, a vela de pitanga que tá no armário, troca a tequila por martini com a cereja, mas nem gosto de cereja volta pra tequilalimãoesal, ou tira a vela a banheira a tequila, quero vodka mesmo e distração, não pegar ônibus lotados, me deslocar instantaneamente por todos os pontos do mundo, ter os pés na areia, ver a lua, o museu de lautrec, as casas de gaudí, não ouvir mais a música, a chave dum lugar vazio, cair dormindo profundamente, acordar com o cabelo perfeito, gritar, fechar os olhos, dançar até cansar, falar o que der na telha, eu quero aaaaaaaaaaaaahhh (com algumas intonações de ah), quero muito muitas coisas (pra mulheres de tpm, nunca é pedir demais).

Mas o que tenho em minhas mãos é um banho quente e uma noite de sono. Talvez a meia-canelada amanhã. E umas páginas de Toda Prosa antes de dormir (porque eu preciso mesmo da boa leitura depois desse lixo). Beijos.

esqueci de comparar a pincelada do lautrec com o ritmo narrativo da denser no trabalho. merda merda merda.

Um comentário:

Lucas. disse...

aiai, dou risada, mas te entendo beibe. estar sempre por perto é divertido, apesar de tudo. ahahahaha