Tempos depois, as cenas repassam repetidamente pela memória e congelam como fita velha naquela imagem. A imagem vista de longe, poucos e avassaladores segundos depois do adeus contundente, só ela sabia. Observava-o impetuosamente em segredo: o andar muito leve, um sorriso descabido. Foi tão fácil? Nem respeito? Pouco antes, pensara em mais um minuto para torná-lo último com cuidado. Ele preciso ir, ela tchau virou-se, não houve o minuto. De modo que não se soltaram por imeditado, ela se permitiu lançar mais um meticuloso olhar, o último daquela forma, olhar último nos últimos segundos de posse. Côncavo/convexo, rima/verso... Num dia como aquele, numa situação como aquela... ele riso ela pranto, não mais que um minuto após a despedida. Estrangeiro, por que sorrias?
domingo, 1 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
sempre dizem que um fim é um recomeço.
com a mente sã consigo entender, compreender, admitir e aceitar.
mas em condições adversas é uma coisa extremamente doída de se sentir.
continuo afirmando que detesto despedidas.
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